domingo, 21 de janeiro de 2018

Resenha Extraordinário

Livro
Extraordinário
R. J. Palacio
Intrínseca
236 páginas


Quis ler antes de ver o filme.  (E ainda nem vi kkk)

É um livro. Ou não.
São lições para a vida.
Aquelas para você pegar de vez em quando e reler uma passagem, um capítulo.

 Visão do mundo por uma criança. Diferente. 



     A história conta que Auggie nasceu com uma doença rara e, por conta dela, precisou de muitas e muitas cirurgias reparadoras para seu rosto e, mesmo assim, ainda continua desfigurado. Por conta disso, sua família, mãe, pai e irmã, não o levou a frequentar escola até os 11 anos. Não, não o mantinham isolado do mundo. Ao contrário, ele participou de tudo à sua volta. Aprendeu em casa tendo a mãe como professora. Usou um "capacete" de astronauta por algum tempo (?) quando ia à parques ou algum evento fora de casa. Viajou com a família. E cresceu. Chega o momento em que a mãe acha que ele deve ir à escola.

E aí começa uma nova etapa de visão do mundo para ele. Por mais que seus pais o falassem sobre a crueldade dos atos humanos em relação a outros humanos.... Auggie is conhecer isso na realidade, no dia-a-dia na escola.

A mãe. Culpada por ter a ideia de mandá-lo a escola? Não! Uma mulher forte e determinada, ciente de que a partir de então, o filho "precisava" aprender além do quê ela o ensinava.

Pai. Foi contra a ida para a escola. Mas deu a opção de Auggie desistir se quisesse.

Irmã. Mais velha, vive a entrada no ensino médio, mudanças, amizades quebradas, namoro... por algum tempo parece sentir que sim! agora é a vez dela... não um ciúme de irmãos mas como se Auggie sempre tivesse ficado a frente de tudo e todos. 

Escola. Diretores. Alunos. Pais de alunos. Cada um tem sua força nesta relação, com seus objetivos e propósitos em primeiro lugar. E Auggie vai entrar de frente a todos eles. E vai ser uma escola para todos. Vai ensinar muito mais que aprender.




Li. E achei o Auggie uma criança muito "extraordinária" mesmo... mas não por sua dificuldade mas pelo modo como lida com ela. Gostei muito da mãe também... e tenho muito a mudar como "mãe" rs.
A leitura é leve, rápida, fácil. Parece um tapa na cara a cada parágrafo. Daqueles que você nem vê chegar... só sente o estalo...
São capítulos curtos, direcionados e contatos por cada personagem, com sua visão e pensamento sobre o mesmo acontecimento da história. Como um círculo.



E, meio a tudo isso, fica o foco na gentileza. Um dos professores, Sr. Browne, faz uma atividade que os alunos devem encontrar/ou criar frases, lições, preceitos. Reunir e aplicá-las.
Bom, é o tapa na cara de novo. Só que como lição de casa.
Auggie é o centro destas lições, claro.

A mim... me fez muito bem. Não chorei nenhuma vez (será certo isso!?) mas senti raiva quase o tempo todo. Das pessoas. Do mundo. E até do cachorro.
Brincadeira... o cachorro é sensacional, como sempre.


Li por gentileza do site  Le Livros
http://lelivros.love/
(Ninguém mais tem a desculpa de não ler porquê não tem o livro.)



Ainda não vi o filme. E não me animei a ver.

             

                       


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